quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

A VIDA VAI





A vida vai
Esvai-se por entre os dedos
Como sangue
Com medo do assassino
Escorre pelas ruas
Desconcertadas
Deslavadas
Imundas
Que guarda pegadas
Das sombras da noite
Dos segredos
Dos medos
De quem não pode falar.

A vida vai
Sumindo na noite
Como uma cigana sem destino
Procurando sua sina
Desesperada.

Vai vida, vai...
Totalmente desiludida
Estúpida vida
Que fere
Adere
E insere
Em restos de lixo
Quem só sabe te amar!



Zema Farias
Agosto/2007

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